Consulta Ginecológica de Rotina
A prevenção ginecológica faz parte da rotina de saúde da mulher. E quando falamos em saúde, não se trata do oposto de doença, mas de bem-estar.
A consulta ginecológica deve servir como um espaço em que a mulher possa se sentir acolhida para trazer eventuais queixas e para a busca ativa de determinados problemas que possam comprometer seu bem-estar.
Na consulta ginecológica abordamos temas como queixas ginecológicas, antecedentes de quando foi a primeira menstruação, a primeira relação sexual, como se caracteriza o ciclo menstrual, gestações, amamentação, entre outros.
Faz parte do check-up ginecológico a realização do exame físico, coleta do preventivo e solicitação de exames complementares.

Maca Ginecológica
Exame Físico Ginecológico
Fazem parte do exame ginecológico de rotina a avaliação das mamas, observando sua simetria, distorções, retrações e a palpação para a busca de nódulos.
No sistema genital, procuramos sempre avaliar a vulva, observando se há alterações de pele, feridas, úlceras.
O exame especular, na qual há a passagem do aparelho espéculo, nos ajuda a avaliar o canal vaginal, assim como o conteúdo vaginal. Nesse passo, podem ser detectados variações da secreção vaginal, que podem nos levar a suspeita de um corrimento infeccioso, como candidíase ou vaginose bacteriana.

Espéculo
Durante o exame especular, o colo do útero é identificado e caracterizado, de acordo com seu aspecto e presença de lesões. Lembrando que o exame especular só deve ser realizado em pacientes que já iniciaram a vida sexual.
Para completar o exame ginecológico, o toque vaginal deve ser realizado, quando indicado.
Exame Ginecológico preventivo (papanicolau)
O exame preventivo ou Papanicolau tem como finalidade a detecção precoce de alterações celulares causadas pelo HPV. O câncer de colo de útero é o terceiro câncer (não melanoma) mais prevalente na mulher brasileira. Cerca de 97% dos cânceres de colo de útero estão relacionados ao HPV.
A importância do exame de Papanicolau está na prevenção secundária do câncer de colo de útero, permitindo a detecção precoce de lesões neoplásicas e pré-neoplásicas para a instituição de um tratamento adequado.
O Papanicolau é realizado durante o exame especular. Material da ectocérvice e da endocérvice do colo do útero são colhidos com auxílio de uma espátula e de uma escova, próprias para o exame, e a amostra é encaminhada para análise laboratorial. Atualmente, é possível a detecção do próprio vírus HPV no colo uterino e canal vaginal, através de exames moleculares (reação em cadeia da polimerase - PCR, captura híbrida). A mesma amostra de material colhida para o Papanicolau é utilizada para a pesquisa de HPV.
O exame de Papanicolau não serve para o diagnóstico de corrimentos vaginais infecciosos ou infecções sexualmente transmissíveis (IST). A presença de “inflamação”, visto muitas vezes em laudos do Papanicolau, se deve a alta reparação celular que ocorre normalmente no tecido, sem necessariamente indicar “infecção”. A presença de cocos, bacilos e até mesmo do fungo Candida, são descrições de microorganismos presentes normalmente na flora vaginal da maioria das mulheres e seus achados não necessariamente necessitam de tratamento.
O exame ginecológico da colposcopia não precisa ser realizada de rotina. Este exame é reservado para casos de alterações do Papanicolau ou em casos em que a pesquisa de HPV é positiva para alto risco oncogênico. Para sua realização, um aparelho com lente de aumento, chamado colposcópio, é utilizado para avaliação do colo uterino e paredes vaginais, após a aplicação de substâncias de ácido acético e iodo.
Quem tirou o útero precisa colher papanicolau?
A principal função do Papanicolau é o rastreio do câncer de colo de útero. Uma vez retirado o útero e colo do útero, muitos profissionais suspendem esse exame da rotina ginecológica.
Atenção para os casos de cirurgia de histerectomia subtotal, em que o útero foi retirado, mas o colo do útero é mantido. Sendo assim, a manutenção do rastreio é necessária.
Outro caso em que o Papanicolau deve continuar como rotina é se o motivo da realização da retirada do útero (histerectomia) foi por doença neoplásica ou pré-neoplásica causada por HPV.
Alguns profissionais optam por manter a realização do Papanicolau mesmo após a retirada do útero e colo do útero, pois este exame consegue detectar alterações causadas pelo HPV nas paredes vaginais.
Vacina HPV
A vacina para HPV protege contra a infecção pelo HPV e previne doenças ocasionadas ao vírus, como o câncer de colo de útero e verrugas anogenitais.
Existem mais de 200 tipos de HPV e atualmente no Brasil temos disponível as vacinas quadrivalente e nonavalente, que protegem contra quatro e nove tipos de HPV, respectivamente.
A vacina para HPV está indicada para homens e mulheres entre 9 e 45 anos e deve ser aplicada de preferência antes do início da vida sexual.
No Brasil, a vacina nonavalente está disponível no particular e a vacina quadrivalente está disponível no SUS para meninos e meninas entre 9 e 14 anos; pessoas transplantadas; pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia; pessoas vivendo com HIV/Aids e vítimas de violência sexual.
Caso ainda não tenha tomado a vacina, passe em consulta ginecológica para que seja feita a sua prescrição adequada.
Corrimentos Vaginais
Uma das queixas mais comuns na consulta ginecológica de rotina é a de corrimentos vaginais. A maioria das mulheres durante a vida, em algum momento, irá apresentar esse tipo de alteração.
O conteúdo vaginal sofre variações durante as fases do ciclo menstrual, durante a gravidez, a amamentação e a menopausa. Sendo essas mudanças totalmente esperadas ou fisiológicas.
Em outros casos, as alterações são marcadas pelo aumento do conteúdo vaginal, com alteração da sua cor ou aspecto; e podem apresentar odor forte ou coceira associado. Nestes casos, o corrimento vaginal pode ser sinal de infecção.
A vaginose bacteriana e candidíase são as infecções genitais mais comuns nas mulheres. Tanto as bactérias que causam a vaginose quanto o fungo Candida que causa a candidíase, podem ser encontrados normalmente na flora vaginal saudável. Entretanto, quando surge uma disbiose, ou seja, um desequilíbrio da flora vaginal, esses microorganismos podem se proliferar e gerar um quadro infeccioso agudo com sintomas desagradáveis.
Quando há a queixa de corrimento vaginal no consultório, é importante a mulher ser examinada através do exame especular, para que sejam observadas as características desse conteúdo vaginal. A análise de pH e a coleta de material para coloração de Gram e microscopia devem ser realizadas para um diagnóstico e tratamento adequados.
Exames Complementares
Após realizar toda a consulta ginecológica, os exames complementares são solicitados. Exames que costumam ser pedidos são o ultrassom transvaginal, ultrassom das mamas, mamografia para mulheres acima de 40 anos. Exames hormonais ginecológicos devem ser solicitados de forma individualizada e personalizada, quando identificadas queixas ou alterações durante a consulta.
Realize a sua prevenção ginecológica de rotina. Escolha uma ginecologista experiente e foque no seu bem-estar e saúde. Agende uma consulta com a Dra. Carolina Lemos, especialista em Ginecologia e Obstetrícia em São Paulo – SP. Caso queira saber mais e sobre valores da consulta, entre em contato através do nosso WhatsApp.
DRA CAROLINA LEMOS
Ginecologista em São Paulo - SP
Dra. Carolina Lemos é uma ginecologista e obstetra que valoriza confiança e informação. Sua abordagem leve e acolhedora transforma consultas em ambientes agradáveis. Especialista em cirurgia minimamente invasiva, foca em cuidados personalizados para a saúde feminina.
CRM SP 204509 - RQE 108607
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